Tu que me criaste, salva-me.
Já que sou indigna de pronunciar o teu dulcíssimo nome,
atrevo-me, prostrada, a implorar a Tua misericórdia.
Sim, sou ingrata, reconheço-o.
Mas, não és Tu porventura o Bom Pastor?
Não foste Tu que saíste em busca da Samaritana
para lhe dar a vida eterna?
Não foste Tu que defendeste a mulher adúltera
e que enxugaste as lágrimas da Maria pecadora?
É verdade que elas souberam corresponder
à ternura do Teu olhar.
Elas recolheram as Tuas palavras de vida.
E eu, quantas vezes não fui trespassada pelo Teu amor?
Quantas vezes não senti palpitar
o Teu Coração dentro do meu
escutando a Tua melodiosa voz?
E, no entanto, ainda não Te amo. Perdoa-me!
Créditos: Orar com os Místicos do Carmelo.
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