(1007-1072), eremita, bispo, doutor da Igreja
Sermão 42, 2º para a festa de São Bartolomeu; PL 144, 726
«Vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem»
A glória de todos os apóstolos é de tal modo indissociável e está unida por tantas graças que, quando se celebra a festa de um deles, é a grandeza comum a todos que é trazida à atenção da nossa visão interior. Com efeito, eles partilham a mesma autoridade de juízes supremos, o mesmo grau de dignidade, e possuem o mesmo poder de ligar e de absolver (Mt 19,28; 18,18). Eles são essas pérolas preciosas que São João diz ter contemplado no Apocalipse e com as quais são feitas as portas da Jerusalém celeste (Ap 21,21.14). […] Com efeito, quando, através de sinais ou de milagres, irradiam a luz divina, os apóstolos abrem o acesso à glória celeste de Jerusalém aos povos convertidos à fé cristã. […]
É ainda deles que o profeta diz: «Quem são estes que voam como nuvens?» (Is 60,8). […] Deus eleva o espírito dos seus pregadores à contemplação das verdades do alto, […] de modo que eles possam espalhar com abundância a chuva da palavra de Deus no nosso coração. Assim, eles bebem a água na nascente para depois no-la darem a beber. São Bartolomeu bebeu plenamente dessa fonte quando o Espírito Santo desceu sobre ele, tal como sobre os outros apóstolos, sob a forma de línguas de fogo (Act 2,3).
Mas ouves falar de fogo e talvez não vejas a relação com a água. Escuta como o Senhor chama água a esse Espirito Santo que desceu como um fogo sobre os apóstolos. «Se alguém tem sede, venha a Mim e beba» e acrescenta: «Do seio daquele que crê em Mim, como diz a Escritura, correrão rios de água viva»; e o evangelista explica: referia-Se «ao Espírito que iam receber os que nele acreditassem» (Jo 7,37-39). Também o salmista diz dos crentes: «Podem saciar-se da abundância da tua casa; Tu os inebrias na torrente das tuas delícias. Em Ti está a fonte da vida» (Sl 36, 9-10).
A glória de todos os apóstolos é de tal modo indissociável e está unida por tantas graças que, quando se celebra a festa de um deles, é a grandeza comum a todos que é trazida à atenção da nossa visão interior. Com efeito, eles partilham a mesma autoridade de juízes supremos, o mesmo grau de dignidade, e possuem o mesmo poder de ligar e de absolver (Mt 19,28; 18,18). Eles são essas pérolas preciosas que São João diz ter contemplado no Apocalipse e com as quais são feitas as portas da Jerusalém celeste (Ap 21,21.14). […] Com efeito, quando, através de sinais ou de milagres, irradiam a luz divina, os apóstolos abrem o acesso à glória celeste de Jerusalém aos povos convertidos à fé cristã. […]
É ainda deles que o profeta diz: «Quem são estes que voam como nuvens?» (Is 60,8). […] Deus eleva o espírito dos seus pregadores à contemplação das verdades do alto, […] de modo que eles possam espalhar com abundância a chuva da palavra de Deus no nosso coração. Assim, eles bebem a água na nascente para depois no-la darem a beber. São Bartolomeu bebeu plenamente dessa fonte quando o Espírito Santo desceu sobre ele, tal como sobre os outros apóstolos, sob a forma de línguas de fogo (Act 2,3).
Mas ouves falar de fogo e talvez não vejas a relação com a água. Escuta como o Senhor chama água a esse Espirito Santo que desceu como um fogo sobre os apóstolos. «Se alguém tem sede, venha a Mim e beba» e acrescenta: «Do seio daquele que crê em Mim, como diz a Escritura, correrão rios de água viva»; e o evangelista explica: referia-Se «ao Espírito que iam receber os que nele acreditassem» (Jo 7,37-39). Também o salmista diz dos crentes: «Podem saciar-se da abundância da tua casa; Tu os inebrias na torrente das tuas delícias. Em Ti está a fonte da vida» (Sl 36, 9-10).
Créditos: Evangelho Quotidiano
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