Quem sois Vós e quem sou eu?
Vós bem sabeis, querida Mãezinha, quanto me sinto pequenina na vossa santíssima presença.
Quantas vezes Vos tenho dito que não sou digna de beijar, não só os vossos santíssimos pés, mas também o chão, não onde eles pousassem, mas onde eles fizessem sombra.
Jesus o vê e Vós também, como me sinto pequenina diante de tanta grandeza.
Ó minha bendita Mãezinha,
eu Vos saúdo e Vos dou os meus parabéns!
Sou vossa, toda vossa
e tudo Vos dou por Jesus.
Não posso mais,
lede em mim o que o meu coração
quer dizer-Vos e oferecer-Vos.
A pobre Alexandrina
Ó minha querida Mãezinha,
quantos favores, quantas graças me tendes dispensado!
Sois Mãe, mas, oh, que Mãe sem igual!
Com que carinho, com que amor
me tendes guiado para Jesus!
Ó Mãezinha,
e que mal eu tenho correspondido ao vosso amor!
Dai-me pureza, dai-me amor.
Honra e glória ao Senhor nos altos Céus!
Chegou enfim o dia da minha alegria
e de todos os que são verdadeiramente devotos da querida Mãezinha!
Ó Virgem da Assunção, ó Mãezinha Imaculada,
mais que os Anjos pura e bela!
Criou-Vos o Senhor tão pura, tão pura,
com a sua mesma pureza,
criou-Vos para serdes sua Mãe.
Oh, como és bela e imaculada,
em Ti não há mancha de pecado!
Ó Céus, falai de mim,
por mim aclamai à Mãe do Senhor e Mãe nossa,
a Rainha dos Céus e da Terra!
Mãezinha, sou tua, faz-me pura!
Ó Jesus, ó Mãezinha,
eu não Vos amo, não sinto que Vos amo,
mas quero fazer de conta que Vos amo muito, muito.
E para Vos dar consolação,
sofro hoje pelo mundo inteiro,
para que não peque,
Vos ame e se salve.
Mãezinha, bendita e louvada sejais!
Eu Vos saúdo, ó cheia de graça!
Parabéns, ó Mãezinha!
Quando passarei este dia convosco no Céu!
Ai, que saudade, ai, que saudade!
Eu queria neste dia dar-Vos,
ó minha doce Mãezinha,
uma prenda do mais alto valor;
pobrezinha, nada tenho.
Consagro-Vos mais uma vez
a minha virgindade e a minha pureza,
o meu corpo e a minha alma,
com todo o seu ser.
Aceitai também o ramalhete das minhas dores,
as agonias da minha alma,
as angústias e os punhais
que já e logo me cravam o coração.
São flores tristes, muito tristes, Mãezinha,
mas de resignação.
Tirai-as à minha inutilidade,
porque foi ela que tudo me roubou.
Fonte: http://alexandrinabalasar.free.fr/flores_para_maezinha.htm
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