"Sávio me apresentou um magnífico ramalhete que tinha nas mãos. Nele havia rosas, violetas, girassóis, gencianas, lírios, sempre-vivas e, entre as flores, espigas de trigo. Ofereceu-mo e disse:
- Observa!
- Vejo, mas nada entendo – respondi.
- Dá este ramalhete a teus filhos para que possam oferecê-lo ao Senhor quando chegar o momento; procura que todos o tenham; a ninguém lhe falte nem o deixe tirar. Podes estar certo de que com ele terão o suficiente para ser felizes.
- Mas, que significa esse ramalhete de flores?
- Consulta a Teologia; ela te dirá e te dará a explicação.
- A Teologia, estudei-a eu, mas não saberia como tirar dela o significado do que me apresentas.
- Pois tens estrita obrigação de saber tudo isso.
- Vamos, tira-me da minha ansiedade, explica-me tu!
- Vês estas flores? Representam as virtudes que mais agradam ao Senhor.
- Quais são?
- A rosa é símbolo da caridade; a violeta, da humildade; o girassol, da obediência; a genciana, da penitência e da mortificação; as espigas, da comunhão freqüente; o lírio indica a bela virtude da qual está escrito: Erunt sicut Angeli Dei in caelo, a castidade. E a sempre-viva significa que todas essas virtudes devem durar sempre, ela simboliza a perseverança.
- Ora bem, meu caro Sávio: tu, que durante toda a tua vida praticaste todas essas virtudes, diz-me: o que foi que mais te consolou na hora da morte?
- Que te parece que possa ser? – respondeu Sávio.
- Foi talvez ter conservado a bela virtude da pureza?
- Não; não é só isso.
- Alegrou-te talvez teres a consciência tranqüila?
- Isso é bom, porém não é o melhor.
- Por acaso teu consolo terá sido a esperança do Paraíso?
- Também não.
- Pois então! O haver entesourado muitas boas obras?
- Não, não!
- Então, qual foi teu consolo na última hora? – perguntei, entre confuso e suplicante, vendo que não conseguia adivinhar seu pensamento.
- O que mais me confortou no transe da morte foi a assistência da poderosa e amável Mãe do Salvador. Diz isto a teus filhos: que não se esqueçam de invocá-La em quanto estão em vida."
Livro Sonhos de São João Bosco. Céu, inferno e purgatório. Editora Artpress.
Créditos ao blog Apostolado Católico na Internet
- Observa!
- Vejo, mas nada entendo – respondi.
- Dá este ramalhete a teus filhos para que possam oferecê-lo ao Senhor quando chegar o momento; procura que todos o tenham; a ninguém lhe falte nem o deixe tirar. Podes estar certo de que com ele terão o suficiente para ser felizes.
- Mas, que significa esse ramalhete de flores?
- Consulta a Teologia; ela te dirá e te dará a explicação.
- A Teologia, estudei-a eu, mas não saberia como tirar dela o significado do que me apresentas.
- Pois tens estrita obrigação de saber tudo isso.
- Vamos, tira-me da minha ansiedade, explica-me tu!
- Vês estas flores? Representam as virtudes que mais agradam ao Senhor.
- Quais são?
- A rosa é símbolo da caridade; a violeta, da humildade; o girassol, da obediência; a genciana, da penitência e da mortificação; as espigas, da comunhão freqüente; o lírio indica a bela virtude da qual está escrito: Erunt sicut Angeli Dei in caelo, a castidade. E a sempre-viva significa que todas essas virtudes devem durar sempre, ela simboliza a perseverança.
- Ora bem, meu caro Sávio: tu, que durante toda a tua vida praticaste todas essas virtudes, diz-me: o que foi que mais te consolou na hora da morte?
- Que te parece que possa ser? – respondeu Sávio.
- Foi talvez ter conservado a bela virtude da pureza?
- Não; não é só isso.
- Alegrou-te talvez teres a consciência tranqüila?
- Isso é bom, porém não é o melhor.
- Por acaso teu consolo terá sido a esperança do Paraíso?
- Também não.
- Pois então! O haver entesourado muitas boas obras?
- Não, não!
- Então, qual foi teu consolo na última hora? – perguntei, entre confuso e suplicante, vendo que não conseguia adivinhar seu pensamento.
- O que mais me confortou no transe da morte foi a assistência da poderosa e amável Mãe do Salvador. Diz isto a teus filhos: que não se esqueçam de invocá-La em quanto estão em vida."
Livro Sonhos de São João Bosco. Céu, inferno e purgatório. Editora Artpress.
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