(1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos espirituais 07/04/1938
«Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me»
Como se vive bem no coração de Cristo! Quem se pode queixar por sofrer ? Só o insensato, que não adora a Paixão de Cristo, a cruz de Cristo, o coração de Cristo, pode sentir-se desesperado com o seu próprio sofrimento. […] Que bem se vive junto à cruz de Jesus!
Cristo Jesus, […] mostra-me essa sabedoria que consiste em amar o desprezo, as injúrias, o opróbrio; ensina-me a sofrer com a alegria humilde e sem clamor dos santos; ensina-me a ser manso com aqueles que não me amam ou que me desprezam; mostra-me esse conhecimento que Tu, no alto do calvário, mostras ao mundo inteiro.
Eu sei: uma voz interior, muito suave, explica-me tudo; sinto em mim uma coisa que vem de Ti e que não sei definir, que me decifra muitos mistérios que o homem não pode compreender. Eu, Senhor, à minha maneira, entendo tudo. É o amor. É só isso. Vejo-o, Senhor, não preciso de mais nada. É o amor! Quem pode explicar o amor de Cristo? Que os homens e as outras criaturas se calem; calemo-nos, para que, no silêncio, escutemos os sussurros do amor, do amor humilde, do amor paciente, do amor imenso, infinito, que Jesus nos oferece, pregado à sua cruz, com os braços totalmente abertos. O mundo, na sua loucura, não O escuta.
Cristo Jesus, […] mostra-me essa sabedoria que consiste em amar o desprezo, as injúrias, o opróbrio; ensina-me a sofrer com a alegria humilde e sem clamor dos santos; ensina-me a ser manso com aqueles que não me amam ou que me desprezam; mostra-me esse conhecimento que Tu, no alto do calvário, mostras ao mundo inteiro.
Eu sei: uma voz interior, muito suave, explica-me tudo; sinto em mim uma coisa que vem de Ti e que não sei definir, que me decifra muitos mistérios que o homem não pode compreender. Eu, Senhor, à minha maneira, entendo tudo. É o amor. É só isso. Vejo-o, Senhor, não preciso de mais nada. É o amor! Quem pode explicar o amor de Cristo? Que os homens e as outras criaturas se calem; calemo-nos, para que, no silêncio, escutemos os sussurros do amor, do amor humilde, do amor paciente, do amor imenso, infinito, que Jesus nos oferece, pregado à sua cruz, com os braços totalmente abertos. O mundo, na sua loucura, não O escuta.
Fonte: Evangelho Quotidiano
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