Hoje festejamos o dia da queridíssima Santa francesa, a pequenina Flor do Carmelo, Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face. Este é um dia muito feliz. A "doutora do Amor" é santa de minha devoção, uma das maiores inspirações de minha vida. Conhecer melhor a sua vida, bem como entrar em contato com seus escritos, foi muito importante no meu processo de conversão.
Flor tão amável, Santa Teresinha, e tão cheia de Amor... Flor que esparge o doce perfume do Amor, que é o perfume do Amado, seu e nosso Divino Esposo. Flor que impregna com o suave e doce aroma do Amor Divino quem quer que com ela trave contato.
Teresa de Lisieux, com apenas 15 anos, abandonou o conforto de um lar amoroso e de uma vida abastada, para entrar no Carmelo, onde algumas de suas irmãs mais velhas já se encontravam. Lá, ela encontrou a Cruz, e se uniu ainda mais ao Divino Redentor e à Sua Mãe Santíssima. Viveu no tão sonhado Carmelo alguns anos, numa vida de oração contínua, renúncia de si, silêncio, mortificação, humilhação, penitência, e sobretudo Amor, muito Amor, a Deus, à Nossa Senhora e ao próximo... Enquanto cuidava de uma freirinha doente, acabou adquirindo tuberculose, doença terrível na época (não havia cura) Padeceu, pacientemente,, sofrimentos atrozíssimos, vindo a morrer com apenas 24 anos de idade.
Santa Teresinha deixou-nos um inestimável tesouro: seus escritos. Na sua autobiografia, a História de uma alma, e nas cartas e em outros preciosos textos que nos deixou, Teresinha nos ensina a sua infância espiritual, e a sua "Pequena Via" para se encontrar a santidade, destinada às almas mais simples e pequeninas.
Os escritos de Santa Teresinha tocam a nossa alma, abrasam o nosso coração. No dizer da minha querida irmãzinha, parece que as palavras dela falam-nos mais diretamente, talvez pela sua juventude, ou por ter vivido mais recentemente, cogitou ela... Penso eu que isso acontece porque Santa Teresinha consegue combinar magistralmente, e como poucos autores, simplicidade e profundidade, elevação e doçura.
O grande papa São Pio X declarou que Teresa de Lisieux é a maior santa dos tempos modernos. Mais recentemente, João Paulo II surpreendeu a cristandade dando-lhe título de doutora da Igreja. É a terceira ulher a receber o título, depois de Santa Teresa de Jesus e de Santa Catarina de Siena e também a mais jovem entre os doutores. Isso sem nunca ter ido à universidade, sem ter feito nenhuma grande estudo filosófico e teológico.
Esta é a primeira vez que publico um texto de minha autoria. Escolhi o dia de minha querida Santa Teresinha, para expressar minha devoção e afeto filial. Sim, pois verdadeiramente sou seu filho espiritual (não só dela, é verdade, também de Santa Rita, Santa Teresa D'Ávila, Santa Catarina de Siena... E é claro, a Virgem Santíssima, Nossa Senhora!). Minha conversão se deve também à sua intercessão, ao seu Amor e à sua promessa de que passaria o seu Céu fazendo o bem na Terra. Foi também a primeira doutora da Igreja com que entrei em contato com os escritos.
Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós ao Belo Infante, teu e nosso Divino Esposo! Amém.
Christian dos Santos Claudino
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