sexta-feira, 4 de março de 2016

Poema de Santo Afonso Maria de Ligório



Adeus, criaturas, contente vos deixo,
A vós não pertenço, nem meu quero ser;
Liberto de tudo, Deus, hei de morrer;
Sim, todo sou teu, meu caro Jesus,
Só teu quero ser, ó fonte de luz.

Amável Senhor, de mim toma posse,
Teu bom coração, ardente de amor;
Reina e governa minh’alma, Senhor;
Rebelde te fui, outrora enganado;
De mim toma posse, Jesus, meu amado.

Ó fogo sagrado, que tornas felizes
As almas que acendes com chamas d’amor,
Vem logo a meu peito, e com teu ardor
Abrasa minh’alma no incêndio sagrado
Do teu puro amor, Senhor adorado.
Créditos: Excertos e Fragmentos

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