domingo, 7 de agosto de 2016

Dia 6 - Nosso Tesouro - Visitas a Jesus Sacramentado e a Nossa Senhora



Por Santo Afonso Maria de Ligório

Onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração” (Lc 12, 34). Diz Jesus Cristo que onde alguém julga possuir o seu tesouro, aí se acha também o seu afeto. Eis a razão por que os santos, que não consideram nem amam outro tesouro fora de Jesus Cristo, depositam no Santíssimo Sacramento o seu coração e todo o seu amor. Meu amável Jesus sacramentado, vós que, por meu amor, ficais dia e noite encerrado nesse tabernáculo, apoderai-vos do meu coração, eu vo-lo rogo, para que não pense senão em vós, não ame, não busque, não espere senão em vós. Fazei-o pelos merecimentos da vossa Paixão; é por eles que eu peço e espero esta graça! Meu salvador sacramentado, amante divino da minha alma, quanto são amáveis as ternas invenções do vosso amor para vos fazerdes amar das almas! Verbo eterno, não vos bastou tomar a nossa natureza e morrer por nós na crus, quisestes ainda dar-nos este sacramento para serdes nosso companheiro, nosso alimento e penhor da glória celeste.

Apareceis no meio de nós ora como menino num presépio, ora como pobre operário numa oficina; aqui como criminosos num patíbulo, ali como pão sobre um altar. Dizei-me, Jesus: que mais podereis inventar para que vos amem? Deus infinitamente amável, quando começarei em verdade a corresponder a tantas finezas de amor? Senhor, não quero mais viver senão para vos amar a vós somente. E de que me serve a vida, se não a emprego toda em vos amar e agradar, a vós, meu amado Redentor, que destes toda a vossa vida por mim? E que amarei eu, se não vos amo, a vós que sois todo belo, todo amante, todo amável? Que a minha alam, pois, só viva para vos amar; que o meu coração se derreta à lembrança do vosso amor; e só de ouvir as palavras – presépio, cruz, sacramento – se inflame todo no desejo de fazer grandes coisas por vós, Jesus, que tanto fizestes e padecestes por mim!

- Permiti, Senhor, que antes de morrer, eu faça alguma coisa por vós.


Mãe de Misericórdia

“Eu sou como a oliveira nos campos” (Eclo 24, 19). Eu sou, diz Maria, essa bela oliveira da qual corre continuamente o óleo da misericórdia. E estou nos campos, a fim de que todos me vejam e a mim recorram.

Digamo-lhe, pois, com Santo Agostinho: “Lembrai-vos, midericordiosíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que haja sido abandonado por vós algum daqueles que imploraram o vosso socorro”. Não permitais, pois, seja eu tão infeliz que, recorrendo a vós, seja por vós abandonado.

- Ó Maria, concedei-me a graça de recorrer sempre a vós.




Fonte: Livro Visitas a Jesus Sacramentado e a Nossa Senhora, por Santo Afonso Maria de Ligório.

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